Um banqueiro anarquista pode nos trazer certa estranheza. O banqueiro aqui retratado por Pessoa, considera toda a sua vida um exemplo de anarquismo e descreve como consegue resolver diversas contradições e dúvidas até chegar à 'técnica do anarquista'.
Adrião Blávio, um solitário vigilante nocturno de um museu de arte, fica misteriosamente paralisado, passando a viver isolado num quarto de hospital. É neste espaço de confinamento que descobre a existência de uma mulher chamada Lázara, vítima da mesma estranha enfermidade. A partir dessa descoberta começa a sonhar e a ouvir a voz dessa mulher, com quem passa a conversar e por quem se apaixona. A expectativa da salvação das garras da doença, os sonhos e planos para um futuro partilhado com Lázara, s&atild... continue
Numa sociedade dominada pelo materialismo, as famílias têm artistas em vez de animais de estimação. É nesse cenário, onde cada espaço tem um patrocinador, cada passo é medido com exatidão, e até a troca dos afetos é contabilizada, que uma menina pede ao pai um poeta. Com humor e leveza, Afonso Cruz conduz uma narrativa para fazer pensar sobre o utilitarismo e o papel da arte em um mundo onde tudo precisa ser mensurado.