O personagem principal desta história regressa a Moçambique depois de anos de ausência. E regressa também ao passado, envolvendo-se numa teia de acontecimentos que parecem dar continuidade ao que tinha ficado parado a aguardar explicação anos atrás. Os papéis da PIDE fizeram-me lembrar a biografia que ainda não terminei de escrever.
O que você faria se visse um cadáver embaixo de uma cama? Léo, mensageiro do Emperor Park Hotel, um cinco estrelas que hospeda muita gente poderosa,viu um no quarto 222. Leo desceu para o saguão desejando que ninguém o chamasse. Precisava contar ao Guima o que vira no 222. Ao abrir a boca e começar a investigar, passou a viver dias cheios de suspense e surpresas. Teve de vencer a paralisia do pesadelo para erguer os lençóis sobre o carrinho. Logo encontrou alguma resistência e viu uma mancha de sangue. Como um boneco de cera, as pernas dobradas, Leo viu o cadáver, o mesmo homem de cara de índi... continue
O moarte care nu dovedește nimic este cu adevărat afirmarea ca prozator a lui Anton Holban. Se observă o mare influență a lui Proust în roman. Pentru construirea romanului, autorul a folosit metoda evocativă. Stările sufletești se asociază în legătură cu incidentele reale reînviate de memoria afectivă. Evoluția personajelor este urmărită în timp. Romanul este alcătuit ca un subtil mozaic în care fragmente miniaturale, stilizate cu grație, întregesc o psihologie. Autorul pune un mare accent pe viața interioară.
Anton Holban folosește o tehnică care nu mai es... continue
Passados 508 anos, o ser-humano parece inviável, segue ateando fogo à Terra e nada indica que um superbombeiro se aproxima para a apagar o incêndio. Do meio ambiente à política, passando pela economia e pelo comportamento bárbaro das pessoas no dia-a-dia, sobram argumentos para os pessimistas. Mas nem tudo está perdido. O planeta é habitado pelo humor de Luis Fernando Verisimo e sua salvação está nas crônicas reunidas no livro O Mundo é Bárbaro. Escolhidas num universo de 500 textos, entre os melhores que o autor escreveu nos últimos oito anos, elas discutem a ascensão chinesa, a guerra contra... continue
O Nariz é o nome de um dos contos satíricos clássicos na literatura russa. Foi escrito pelo célebre escritor Nikolai Gogol e inspirou o compositor Dmitri Shostakovich a compor a ópera homônima. Escrita entre 1835 e 1836, a narrativa conta a história de um oficial de São Petersburgo cujo nariz abandona o rosto e decide ter vida independente. O Nariz, não trata de forças sobrenaturais, mas de uma manipulação estética da qual Gogol soube tirar proveito graças à sua genialidade como escritor.
"O paraíso são os outros" de Valter Hugo Mãe, ganha nova edição pela Biblioteca Azul com ilustrações do autor inéditas no Brasil. "O paraíso são os outros", uma menina volta seu olhar pueril para os casais. Casais de pessoas e de animais, de homem e mulher, de mulher com mulher, de golfinhos e de pinguins. Uma menina a quem o amor intriga e fascina. Uma menina que ao imaginar a vida dos outros, sonha com a pessoa que um dia irá amar. Sua voz inocente toca tanto as crianças quanto os adultos. A nova edição desta obra do aclamado escritor português Valter Hugo Mãe traz ilustrações do autor e tex... continue
A história de Josef K. atravessa os anos sem perder nada do seu vigor. Ao contrário, a banalização da violência irracional no século XX acrescentou a ela o fascínio dos romances realistas. Na sua luta para descobrir por que o acusam, por quem é acusado e que lei ampara a acusação, K. defronta permanentemente com a impossibilidade de escolher um caminho que lhe pareça sensato ou lógico, pois o processo de que é vítima segue leis próprias: as leis do arbítrio.